Na medida em que a tecnologia avança, aparecem novas maneiras de responder a perguntas como “o que é realidade virtual?” e “como ela funciona?”. Constantemente novas empresas vão surgindo, e elas são capazes tanto de questionar quanto de responder a essas mesmas perguntas, mas de maneiras diferentes. Enquanto isso, os desenvolvedores estão encontrando novos aplicativos para explorar este apaixonante espaço.
No contexto dos jogos eletrônicos, a realidade virtual geralmente se refere a ambientes 3D gerados por computador. O nível de interação depende do contexto do jogo que você está jogando e de como o fone de ouvido e os controles permitem que você entre nesse jogo.
Na indústria, estamos apenas dando os primeiros passos no universo do que podemos fazer e imaginar com a realidade virtual. A vantagem e o apelo dessa tecnologia nos jogos eletrônicos é a oportunidade de imersão verdadeiramente profunda. O impacto percebido muda, dependendo de como o sistema equilibra a sua entrada sensorial com sinais físicos e diferentes estímulos visuais.
O que é realidade virtual?
Realidade virtual ou “Virtual Reality” (VR) é um ambiente virtual gerado por meio de alta tecnologia – uma tecnologia de interface entre um usuário e um sistema operacional que cria a sensação de presença e engana os sentidos do usuário, utilizando-se de recursos gráficos 3D, imagens em 360º e efeitos visuais, sonoros e táteis.
Em outras palavras, a tecnologia de interface gera um estado de imersão no usuário, que acredita estar presente em um ambiente simulado. Ele pode agir como se estivesse mesmo ali, entretanto, tudo faz parte de um sistema computacional.
Qual a diferença entre Realidade Virtual e Metaverso?
Muitas pessoas costumam confundir o que é realidade virtual e o que é a experiência no metaverso. No entanto, é possível diferenciar essas duas abordagens em alguns aspectos principais. A realidade virtual busca necessariamente reproduzir uma abordagem física, com espaços e objetos renderizados em três dimensões. Porém, no metaverso podem existir práticas além dessas características.
Outro ponto importante é que a realidade virtual muitas vezes não busca a interação do conteúdo com os usuários, já no metaverso é comum essa prática. Por fim, o metaverso é conhecido como um ambiente escalável, pois é possível criar interações sociais, aumentar o número de participantes e até mesmo de locais em tempo real.
Desde que o Facebook mudou seu nome para Meta, o qual remete ao metaverso, o tema voltou a ser o centro das atenções pelo mundo. Para começar, o que é o metaverso? O conceito envolve a conciliação entre o mundo real e o mundo virtual.
Ele funciona da seguinte maneira: as imagens são produzidas por hologramas e óculos de RV, conectado com as interações humanas. Ou seja, o acesso ao metaverso depende da RV para acontecer. Inclusive, essa será uma das maiores tendências para os próximos anos, estando cada vez mais presente no dia a dia.
Como a realidade virtual funciona?
A realidade virtual pode ser experimentada por meio de óculos de VR, headsets ou displays estereoscópicos – ou seja, dispositivos que, por serem integrados a um conjunto de tecnologias de visualização de conteúdos 3D, não necessitam de óculos para serem vistos.
Ao utilizar algum desses recursos, o usuário tem uma ilusão de profundidade devido ao uso da estereoscopia pelo dispositivo de VR. Para criar essa ilusão, o dispositivo gera uma imagem diferente para cada olho do usuário, de forma que o cérebro dele sobreponha as duas imagens e forje a sensação de realidade.
Além disso, é comum o uso de headsets que cobrem os olhos e as orelhas do usuário, privando-o de ouvir e ver estímulos externos. Os efeitos visuais, sonoros e táteis ajudam a aumentar a sensação de imersão do usuário. Alguns dispositivos mais modernos ainda permitem que o cenário interaja com o movimento da cabeça do usuário, de forma que, não importa em que direção ele olhe, haverá sempre mais do ambiente para descobrir.
Quais são os tipos de realidade virtual?
Móvel
A realidade móvel é mais acessível, com um formato principalmente baseado em smartphones e dependendo, até certo ponto, dos seus próprios recursos integrados. Com um investimento de menos de R$600, se você já possui um smartphone, você pode obter o Google Daydream View para acessar jogos, quebra-cabeças e vídeos curtos. Ao gastar um pouco mais, você pode optar por algo como o Oculus Go ou o HTC Vive para uma experiência virtual mais robusta. Mas à medida que a tecnologia se desenvolve, a realidade virtual se torna em algo que vai além de um componente do seu smartphone.
Estacionária
Onde a realidade virtual é usada?
Embora, inicialmente, ela tenha servido apenas como forma de entretenimento, hoje, os dispositivos de VR podem ser utilizados para uma série de fins, inclusive profissionais. Alguns deles são:
- Medicina: Estudantes de medicina podem simular cirurgias complexas por meio da realidade virtual, o que torna o procedimento mais seguro. Vídeos interativos de VR também podem ser utilizados para distrair as crianças no momento da vacinação.
- Psicologia: Psicólogos têm utilizado óculos de realidade virtual para tratar fobias em seus pacientes, o que tem gerado resultados positivos.
- Habilitação para dirigir: Pessoas que desejam a habilitação como motoristas podem exercitar as habilidades de direção em simulações, protegendo sua integridade física.
- Arte: Alguns museus já apostam em dispositivos de realidade virtual, para aumentar a imersão dos visitantes em determinadas exposições.
Como a realidade virtual pode ser utilizada pelas empresas?
Devido a sua versatilidade, a realidade virtual pode ser utilizada por empresas de diferentes tamanhos e segmentos. A implementação desse processo, além de uma possibilidade de visão mais ampla dos negócios, também vai contribuir para o desenvolvimento do ambiente corporativo de forma mais saudável e com uma prestação de serviços de qualidade, que acompanhem a evolução do mundo empresarial em relação ao uso das novas tecnologias.
Fonte: Canal Tech